Sala de aula invertida

Sala de aula invertida: conheça o método inovador que instiga estudantes a aprender Tecnologia, gamificação e a adaptação do aprendizado para a realidade e o ritmo de cada aluno estão entre os principais diferenciais desse novo momento da sociedade mundial

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Carteiras enfileiradas, quadro, livros e o professor como único detentor do conhecimento. O ensino tradicional, em sua forma mais pura, segue essas características. Porém, tem perdido o foco dos alunos para outros estímulos mais eficientes em reterem a atenção dos estudantes. Quem afirma isso é Adriana Masson, Head of Academic da Beetools, escola de inglês que aposta em métodos disruptivos para o aprendizado.

Como alternativa, diversos especialistas do mundo todo têm criado métodos mais atrativos. Um desses métodos é a sala de aula invertida. 

Segundo Adriana, a sala de aula invertida permite que o aluno seja mais ativo e o processo de aprendizagem mais acelerado.  “Ao invés de exigir horas de estudos dos alunos, o método possibilita a absorção de conceitos, por meio de vídeos mais curtos e diretos, por exemplo. Nesse processo, os alunos se tornam protagonistas do aprendizado, decidindo quando, como e onde irão aprender”, explica.

A pandemia mostrou que o Ensino à Distância (EAD) convencional precisa ser reformulado. Especialistas da área ressaltam que a didática aplicada nas aulas presenciais já não é mais efetiva para todos os alunos, especialmente para as gerações mais novas. Por isso, a aposta para o novo modelo de educação tem sido combinar plataformas tecnológicas com metodologias específicas. “O aprendizado vai além dos limites impostos por uma sala de aula. Hoje, o mundo é outro e a tecnologia é uma grande aliada nesse processo. É preciso aceitar essas mudanças porque elas possibilitam que o aprendizado aconteça em qualquer hora e lugar”, ressalta Adriana.

A aluna Caroline Aparecida de Araujo Gil iniciou seus estudos na Beetools em outubro de 2019 e se formou em maio de 2021. Ela conta que escolheu a escola justamente pela proposta imersiva e por não precisar fazer aulas em grupo, o que desacelerava o seu ritmo de aprendizagem. “O método invertido é muito funcional. O aluno realmente precisa estudar e conhecer a matéria previamente, para não ir despreparado conversar com o teacher. A aula é super intuitiva e sempre contamos com o suporte de algum professor, seja para tirar dúvidas ou auxiliar com os aparelhos”, relata a estudante.

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Como é a aula em uma sala de aula invertida?

A modalidade de ensino sala de aula invertida é utilizada na Beetools desde 2018, quando a startup entrou para o mercado. 
A metodologia começou a ser estudada na década de 90 por alguns estudiosos, como Eric Mazur e Gregor Novak, que utilizavam os conceitos de interação entre alunos, o desenvolvimento da comunicação e a busca solo por aprendizado. Mas foi nos anos 2000, potencializada pela era digital, que a ‘sala de aula invertida’, defendida por J Wesley Baker, começou a ser difundida.

O conceito consiste em introduzir primeiramente para o aluno os conteúdos essenciais da aula, por meio da tecnologia, para depois revisar o aprendizado, aperfeiçoá-lo e receber análises sobre o desempenho com o professor. “Estamos acostumados com a aula expositiva, onde os alunos recebem a informação do professor, que explica a matéria no quadro, para que somente depois façam sozinhos as tarefas. A sala de aula invertida é, exatamente, a inversão dessa lógica, ou seja, primeiro o aluno faz a internalização dos conceitos essenciais antes da aula, através de vídeos explicativos e exercícios. Somente depois discute os conhecimentos adquiridos e tira as possíveis dúvidas de conteúdo com a ajuda e orientação de um professor”, esclarece Adriana Masson.

A necessidade de mudar o ensino de inglês no Brasil fez com que a Beetools investisse em metodologias que trouxessem autonomia para os alunos ao longo do seu processo educacional, colocando-o como o centro de absorção de conhecimento, e o professor, um elemento de mediação. “As pessoas não aprendem da mesma forma e nem na mesma velocidade. A sala de aula invertida faz com que cada aluno estude de forma livre, tornando a aprendizagem ativa e não passiva”, complementa a Head of Academic da Beetools.

Gerações inovadoras
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Engana-se quem acredita que a sala de aula invertida seja mais efetiva para jovens e adolescentes. Alunos de todas as idades podem aderir ao método, inclusive as crianças podem atuar como um agente participativo na sua formação. Adriana Masson ainda destaca que “essa estratégia de ensino desenvolve responsabilidade, autonomia, motivação, hábito de leitura e ainda melhora a aprendizagem de todos os estudantes, independentemente da idade”.

É o caso da Catarina Yooko Namba Beccari, funcionária pública aposentada, 60 anos de idade e que pratica inglês na Beetools desde 2019. “No início, fiquei um pouco resistente, já que não tinha tanta familiaridade com a tecnologia utilizada. Mas, sem dúvidas, a disponibilidade da equipe da Beetools para minha adaptação foi fundamental para que hoje eu me sentisse à vontade com a metodologia”, comenta a aluna.

A escola, que tem como foco a Educação 5.0, pretende investir cada vez mais nas competências socioemocionais de seus alunos, formando seres humanos mais conscientes, produtivos e capacitados para enfrentar os desafios do mundo moderno.

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