Conteúdo patrocinado. O futuro se anuncia em meio a tanta tecnologia digital, que está ainda mais presente nesta pandemia. Ela não é algo intangível e “indiferente” às pessoas. Pelo contrário, é cada vez mais parte da vivência humana, usada a partir da interação com muitos dispositivos. Está no cotidiano das populações e parece, atualmente, ter fincado raízes, revolucionando áreas. Com a Covid-19, ciências e sociedade tentam entender essas transformações. Afinal, o contato físico não é o ideal agora, e ações de várias áreas foram mantidas apenas a partir dos meios digitais.
“Tornou-se sem sentido ter de ir ao cartório reconhecer firmas ou assinar contratos presencialmente em imobiliárias”, exemplifica o Prof. Dr. Felipe Soares, coordenador de cursos de TI do Unipê. Segundo ele, tem ocorrido uma Transformação Digital nas organizações de um modo geral, mas este movimento requer a compreensão de fatores humanos relacionados a ela, pois a adaptação humana tem sido mais lenta do que a exigida neste processo.
Na Transformação Digital, usam-se soluções de tecnologia para potencializar o desempenho, expandir o alcance e otimizar os processos para garantir melhores resultados, produtividade e competitividade. “O atingimento dessas metas não acontece de forma rápida e instantânea, pois envolve fatores como cultura, pessoas, processos, consumidores, concorrência; além de requerer uma liderança colaborativa que consiga criar um ambiente para o desenvolvimento de uma cultura digital, em um processo de evolução contínua”, explica. “A esperança da Transformação Digital (Humana) está na liderança, não apenas nos mecanismos tecnológicos. Por isso, o foco nas pessoas deve ser central”, arremata.
Em um cenário de saída da crise sanitária, o digital não poderá ser desconsiderado: o novo coronavírus antecipou muitas previsões sobre as tendências do futuro do trabalho, e quem pensar diferente pode ter dificuldades no amanhã. “Não existe distinção de mercados, os setores privados e públicos precisarão se reinventar.
Obterão melhores resultados as organizações que visualizarem de maneira mais ágil e concreta as necessidades e novos hábitos dos consumidores no pós-pandemia”, afirma Felipe.
Assim, as relações de trabalho também tenderão a mudar, com a continuidade da flexibilidade para o home office e foco em produtividade; o layout dos escritórios também será repensado em seus formatos para trazer outros atrativos.
Além disso, “a definição e a busca por um propósito claro dentro da empresa vêm como tendência, visando promover maior engajamento e senso de pertencimento dos colaboradores e clientes”, complementa o professor.
Diante desse cenário de mudanças, quais seriam as habilidades em um futuro pós-pandemia?
São muitas, e entre elas, Felipe cita: “a aplicação de metodologias ligadas a Inovação e Design, a utilização de ferramentas de gestão Lean & Agile, o aperfeiçoamento da Liderança, Resiliência, Adaptação, Autonomia e Auto-Gestão e, em destaque, o desenvolvimento do Mindset Digital/Pensamento Computacional atrelado a uma cultura de aprendizado contínuo”, conclui.
Fonte:
https://portalcorreio.com.br/o-fator-humano-na-transformacao-digital-pos-pandemia/amp/
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